terça-feira, 29 de julho de 2008

Qual o nome?

Anne. Carol. Anne Caroline. Quiangala. Aqui.
Das concepções carolinas.
I'm in?

Há muito não vejo um filme que me desperte o inesperado. Há muito um filme não me chama tanto a atenção, porque se chamasse, certamente eu lembraria agora. Percebi que gosto de máquinas de escrever muito velhas, não só pela possível magia, não apenas pela fonte curier que afinal o computador, mas pelo som das teclas. Pode? Não sei, me parece que escrever é mesmo um processo solitário e de pessoas solitárias. Deturpando um pouco do que Syd Field [Manual do roteiro -mais novo e adorável título de cabeceira junto com o V de Vingança do Moore.].Ultimamente não postado com tanta freqüencia porque tenho escrito pra mim.

Em Fevereiro, quando lia o jornal, li uma matéria sobre blogs de gente famosa. Interneteira que só, disparei para aquela tal página do Google. Panz. Daí achei, por acaso, o blog da Leandra Leal.Nele, achei uns thrilers inclusive previws do 'Nome Próprio' que me deixou bastante curiosa para ver o filme. Não muito esperançosa, porque um filme brasileiro com todo o 'teor' não seria muito o gênero circuito Kinoplex, logo vê-lo seria complicado. Fato é que domingo passado fomos ao cinema e pude assistir.

Não pisquei durante a película.Saí absorta.Impregnada em um almagama de sensações estranhas, peguei a caderneta e escrevi coisas, naquele mutismo das vozes que falam em sua mente. Meu tio perguntou se me identifico com a Camila, se gostaria se tê-la como amiga. Respondo. Não, eu sou nerd. isso quer dizer não tenho uma forma de ser 'Camila',apesar de convergir em outros aspectos, afinal, escrevo coisas. Quanto a identificar, bem, não, mas entendo. Quantas Camilas conhecemos? Inúmeras. Minha tia acha equivocado (como sempre)que eu diga isso, porém, isso é fato. Basta olhar um pouco a nossa volta com um pouco mais de atenção. Como diz o 'Guilherme' (o nerd punheteiro do filme - termo emprestado do meu tio querendo estereotipar)as metrópoles escondem tragédias em cada apartamente, como que engavetando-os. Isso é bem verdade. É mágico. Mas faz parte da débil dialética da vida, que por sinal não é fácil.


Não sei por que as pessoas perdem tempo em frivolidades e não observam o outro, as necessidades implícitas, o olhar com uma lágrima que não vai cair, uma voz que guarda emoções, um apelo gestual. Por que ninguém compreende a dor alheia?Respondo; Mais fácil vivermos em nossos pequenos mundinhos. Infinitos particulares.Mais fácil o drama particular, os subjetivos doze trabalhos de Hércules, que, acreditam ser 13, 14, sei lá, tamanho egocentrismo.

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