É gratificante o elevar do mundo ao patamar correto, digno de fatal queda. É gratificante e maravilhoso, estar, ao menos, um neurônio em uso. É gratificante, maravilhoso, honroso e destrutivo, conhecer e sentir ( o misto cáustico de uma inedequação do infinito, que resulta no caráter único: sofrer). E, por que não, sofrer? E, por que se age como um mal? A repulsa e o viver pútrido não parecem aspectos disformes, amorfos e distantes do ser humano da existência humana.
Frases feitas, roupa feita, nomes feitos, feios. Mundo errado, de confusão e desespero. ESPERANÇA. Luz entrando pela fresta no final do túnel escuro. Tens razão, por que não, morrer? E tudo parece tomar uma dimensão azul, translúcida e então tudo se mescla num amálgama incompreensível. E, por que não, conceber? Nosso placebo cura, amor.
Agonia interior; intenso fluxo, rubro, denso, borbulhante. Solidão doentia, perceber e sentir malvado, tudo jogado em pacotes vazios chamados de seres vivos racionais. Ótimo!Gratificante!E, como todos em seu aspecto resplandecente, afão, claro, pedante e maravilhoso, agindo de forma súbita, por impulso...ou instinto?
Medo de mim. Medo de si. Ora, ora. E o perdão da madrugada?A penitência da zero hora?A violência, a dor, a sujeira, a falta de caráter, a ignorância, a decadência, o fim dos tempos...?
O fim de tudo, repleto de repugnância. O amálgama perde a luz, as cores, as formas...o amálgama é vapor, opaco e cheira a jasmim, ou cravo?E o caos faz parte de mim...o 'mim' que faz parte do mundo.