segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Quehacer

Volte a mim quem sou!
Sem dor, mácula ou deterioração.
Volte a mim e não ao que importa,
Arranque as bordas do meu coração.

Que o desconcertante ao crescer
me parece o morrer, mas não todo
Quão inútil o "Ba" desbotado
E escada é e será o que lhe parecer

Uma ponte azul e arriscada
atravessa minha alma entredentes
De todo modo, a penitente faminta não fala
-ela grita!

E parte de mim, tão carolina
Se despedaça e tinge o papel que
re-inventa
Dotada de todo mal
a que apenas bondade ostenta.

sábado, 10 de outubro de 2009

Parecer

Com'uma rocha, sempr' em transição, não me atenho ao tod' ou à metade; quer' o Nada, com' o Nada e escrevo o Nada - constantemente - muito apesar de Ser e Ter um eu todo e pleno: um Nada.