quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

A PRISÃO SEM MUROS
por Anne Caroline Quiangala

As cortinas se abrem...
- como se o mundo fosse avulso-
Eu caio, me precipito...
planam o amor, a dor,e o ódio
e, talvez, a minha ira desencarnada.

..Enquanto houver quem acredite
existirá.
...enquanto a dor não consumir
existirá.

Fantasma a ser extirpado
prazer a ser conquistado
anoite vem, tão lenta, passageira
o frio conforta, aconchega...

o calafrio é forte
a dor, aos poucos, aumenta.
dor que a morte contenta
pecado mortal, vil, a lazarenta.

Nenhum comentário: