sábado, 13 de setembro de 2008

Adeus Brasilia (Parte 1)

"Eu admiro quem não presta e extravio quem não gosto"
(Marisa Monte – Tudo pela metade)

"Tristeza não tem fim, felicidade sim."
(Marisa Monte – Ensaboa)

Adeus Brasília (Por enquanto!).
Até muito breve meus queridos.

O que me trouxe a Brasília não foi exatamente o que tinha ou poderia ter, mas o que NÃO teria. E o que aconteceu? Apaixonei-me por esse centro com gosto de interior. Com todo o seu caldeirão mágico, fantástico até. Dos bons momentos e pessoas excelentes...
Ao que me parece, entrei em um avião em busca de novos ares, de uma benéfica eutanásia, de modo que nem mesmo eu sou capaz de entender... só sei que estava irrespirável.
Em primeiro lugar, propunha-me seriamente uma mudança profunda, por dentro e por fora. Esse primeiro passo se concretizou antes de adentrar aquele “trambolho voador”.
A pretensão para com as pessoas beirava o zero, quando cheguei. “Pessoas continuam sendo pessoas em todos os lugares”, disseram. Non creo, porque afirmar isso seria confirmar a existência de uma dose concentrada de sorte azul, fina, suave e doce.
Quanto às pessoas, esperava aquele comportamento contido de educação extremada e politicamente correta – quase nunca profunda – gentileza convencional, líquida e transparente com gás.
No entanto vejo, no final das contas, que aconteceu o contrário; meu mutismo, quietude e introspecção, a idéia de uma passagem anônima ser absorvida por uma sucessão de fatos incrivelmente simples e adoráveis. Café que não vende CAFÉ, vãs filosofias, caminhadas, bizarrices, quilos a mais, uma cachorra Pedra chamada Fedra (?!), pessoas que arrancam pescoços, caras e bocas, gestos, ‘pálas’ e pensamentos ‘obscenos’. Na verdade muito, mas muito mais que isso tudo!
Bem, senti-me à vontade o bastante de modo que posso dizer que conheceram parte da Anne Caroline que muitos em uma vida não perceberam estar ali todo o tempo. Vocês cativaram a mim de modo a permitirem expressar meu ‘habitual’ jeito espontâneo que se esfacelava lentamente como que formando pilhas de queijo ralado. Entendeu?

Portanto,

Não esqueçam de mim, porque jamais esquecerei vocês. Até a volta queridos chicos. Até a volta xuxus.

5 comentários:

Rafaela disse...

:) Até!

Clá Portugal disse...

meu amor, minha linda, minha filha, sentirei saudade de mãe e amiga. juro que foi lindo te conhecer tanto e em tão pouco tempo.
e juro que vc me conheceu mais nesse tempo que pessoas que me "conhecem" a vida toda.
efim, o que eu quero dizer é que estou morrendo (MÓ-RÉN-DÔ) de saudades de vc.
mamãe te ama, volta logo, beijosmeliga.
:D

Unknown disse...

anneeeeeeeeeeeeeeeee!!
como eu vou esquecer de vc??
jah te disse....vc agora faz parte da minha vida!! concerteza vc vai para o inferno comigo!!!
shuiahsuiahsuiahsuiahsuiahsua...
nem sei o tamanho da saudade que sinto!!
bjinhus
da sua vovó e amiga mah

Artur de Amorim disse...

Neta!
A gente vai sentir e muito sua falta, ja estamos morrendo de saudades dos momento que nos curtimos reunidos,visitas ao ccbb,piqueniques(UNO!!),mal podemos esperar a sua volta!
Beijos do seu querido Vovozão!^^

Tyr Quentalë disse...

Saiba minha cara Anne, que segunda feira foi muito corrido, para que eu mantivesse minha cabeça bem ocupada e não deixar o vazio de sua companhia, de seus risos e de suas idéias me lembrarem que você não está há algumas quadras de distância. Ainda é estranho e ler seu texto, apenas fortaleceu esta saudade de sua presença. Volte logo, o mais rápido que puder, tá?