segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Quehacer

Volte a mim quem sou!
Sem dor, mácula ou deterioração.
Volte a mim e não ao que importa,
Arranque as bordas do meu coração.

Que o desconcertante ao crescer
me parece o morrer, mas não todo
Quão inútil o "Ba" desbotado
E escada é e será o que lhe parecer

Uma ponte azul e arriscada
atravessa minha alma entredentes
De todo modo, a penitente faminta não fala
-ela grita!

E parte de mim, tão carolina
Se despedaça e tinge o papel que
re-inventa
Dotada de todo mal
a que apenas bondade ostenta.

Um comentário:

Zine Oficial - Rock e Cultura Underground disse...

Nossa, Carol! De todos os comentários sobre o livro Mulheres do Rock que li até o presente momento (e foram vários em fanzines, e-zines, jornais e revistas especializadas), de tudo que vi mesmo, esta foi a resenha mais abrangente! (Tomaz André, www.zineoficial.com.br )