sexta-feira, 3 de abril de 2009

A uma bastarda que conheci

Recolha-se à proporcional insignificância,
filha de Ninguém,
Oh bastarda que conheci.

Que suas lágrimas lustrem meu chão
Só, sinta o prazer breve, inspire o vapor que escapa da lembrança;

Pedra que te move
Mão pra levantar e boca pra escarrar

A vida que é feita de escolhas
de obras que destoam,
de cruzes impossíveis.

Como faz?Queria tanto saber

Arrancar forças do último fio de cabelo
tão só, desolada filha de Ninguém
Para, no final, receber...

Nada?
Não seja injusta, perca-se
recolha-se à megera insignificância dramática

E vá além...Além.

2 comentários:

Clá Portugal disse...

sorte sua ela não ser nenhum edimundo e vc não ser nem perto do edgar.
google it.

Brut disse...

'Arrancar forças do último fio de cabelo...'

Como isso me foi útil... ;)