Recolha-se à proporcional insignificância,
filha de Ninguém,
Oh bastarda que conheci.
Que suas lágrimas lustrem meu chão
Só, sinta o prazer breve, inspire o vapor que escapa da lembrança;
Pedra que te move
Mão pra levantar e boca pra escarrar
A vida que é feita de escolhas
de obras que destoam,
de cruzes impossíveis.
Como faz?Queria tanto saber
Arrancar forças do último fio de cabelo
tão só, desolada filha de Ninguém
Para, no final, receber...
Nada?
Não seja injusta, perca-se
recolha-se à megera insignificância dramática
E vá além...Além.
2 comentários:
sorte sua ela não ser nenhum edimundo e vc não ser nem perto do edgar.
google it.
'Arrancar forças do último fio de cabelo...'
Como isso me foi útil... ;)
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